Foste, e para sempre não mais haveremos de nos ver.
Deixaste as lembranças mais diversas que eu poderia ter.
Na mente que cultiva as ternuras, o teu calor e as doçuras,
também deixaste gravadas, as atitudes ousadas, e o amor de loucuras.
Mãe,
Gênero ímpar que impõe saudade,
Fez-me sentir desde a tenra idade,
Como é feliz estar perto de tí.
Mãe,
Hoje não posso mais sentir teu cheiro
ou afagar terno os teus cabelos,
e imaginar-me junto aos teus desvelos
Mãe,
Foste a rainha da minha vida
No entorno do amor a mais querida.
Hás de reinar enquanto me houver se tanto,
Um acalento a me lembrar do pranto,
Que foi saber-te ir-se sem voltar jamais.
Autor: Beto Buarque
2 comentários:
Meu caro e inestimado poeta, que bom te visitar e me deparar com teu lindo poema, justíssima homenagem às mães. Sim, porque no acalanto de teus versos dedicados a tua mãe, posso sentir tuas palavras fluindo ao encontro da minha, que também já se foi. Solicito tua permissão para compartilhar teus versos e se me concederes tamanha honraria também dedicá-los à inesquecível Dona Clarisse, minha genitora. Muito obrigado e parabéns.
Muito lindo teu poema, amei!!!!
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